Solenidade marca abertura da campanha “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”

A violência contra a mulher é uma violação contra os direitos humanos

A campanha faz parte do calendário feminista de cerca de 130 países e este ano chega a sua 12ª edição no Acre, com o tema "Violência contra a mulher, basta! Viver sem medo também é um direito nosso".

Em parceria com a Universidade Federal do Acre (Ufac) e a Rede Reviva iniciou, na manhã de ontem, 28, no teatro Universitário da Ufac a campanha internacional "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, em Rio Branco.

O evento contou com a presença de todos os representantes das instituições acreanas que atuam no acolhimento e defesa das vítimas de violência doméstica no Estado e compõem a Rede Especializada de Atendimento à Mulher, Rede Reviver.

Nilson Moura Leite Mourão, Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos participou da abertura e comentou a importância da campanha. “Estamos hoje, vivendo esse valioso momento de conscientização e campanhas como essas, que está iniciando hoje, são de fundamental importância para a construção de uma nova cultura. Acredito que ações como essa podem mudar atitudes e principalmente alertar as mulheres sobre os seus direitos,” detalhou o secretário.

A atividade iniciou com a oficina da pesquisadora da Ufac/USP, Fabiana Chaves, que abordou sobre Feminismo e Relações Sociais de Gênero, aprofundando o assunto para onde começa o ciclo da violência.

“Essa é uma ação preventiva que visa diretamente à conscientização da sociedade. Acontecerá hoje, uma troca de informações visando informar as mulheres sobre a existência da rede de proteção e principalmente para que elas tenham o conhecimento dos seus direitos. A violência contra a mulher é uma violação contra os direitos humanos”, detalhou a diretora de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SEPMulheres), Joelda Pais.

Outro ponto de destaque do evento será a apresentação dos índices de homicídios de violência doméstica, cometidos contra mulheres, que de 2010 até outubro de 2013 diminuíram significativamente, segundo dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Sistema de Informação da Polícia Civil.

Os resultados sinalizam que as vítimas estão buscando ajuda, pois constataram que a Lei Maria da Penha pode sim ser efetiva e salvar suas vidas.

FONTE : ORB - http://www.oriobranco.net